No início, não sabia realmente o que queria, mas acreditava em sonhos impossíveis.
Sua mente lhe pregava peças cruéis.
Acreditava que tudo daria certo, sem pensar nas inúmeras possibilidades de falha.
Acreditava que tudo daria certo, sem pensar nas inúmeras possibilidades de falha.
Seu coração não se importava, e com isso, eventualmente se decepcionava.
Em um desses sonhos impossíveis, encontrou aquela que poderia o salvar.
Ficara tão perplexo quanto no dia em que ela se materializou na sua frente.
As palavras, outrora naturais, se esconderam ao vê-la.
O olhar, antes distraído, só conseguia enxergá-la.
Após cada sorriso recebido, idealizava futuros.
Após cada abraço, sonhava com sua libertação.
Quando não estavam juntos, ficava se perguntando o que ela estaria fazendo naquele momento, se pensava nele.
Quando estavam juntos o tempo parecia não existir.
"Não quero acordar desse sonho...".
Quando estavam juntos o tempo parecia não existir.
"Não quero acordar desse sonho...".
Seu coração havia caído na peça, como o cego que cai no buraco.
Idealizou futuros que nunca existirão.
Sonhou com uma liberdade que não estava nem próxima de ser alcançada.
Ela não pensava nele.
Ela não pensava nele.
"Não consigo acordar desse pesadelo!".
O tempo, que não existia no sonho impossível, agora corre devagar, numa relação diretamente proporcional ao tamanho do sofrimento.
Sua mente já prepara a próxima peça.
Seu coração, combalido, continua sem se importar e segue em frente.
Seu coração, combalido, continua sem se importar e segue em frente.
Aguardando o próximo golpe.