17 de fev. de 2010

Instantes

Dor... Solidão...
Quando você pensa que estava certo
E percebe o jogo de tentar aceitar...

Quando os pássaros que cantavam
Estão presos em jaulas
E o ruído ensurdecedor
Daquele que se debate para fugir...

A verdade que você cantava
É a mentira que sustenta
E não há um motivo

Não sabe como agir,
Não sabe como parar,
Não sabe como gritar,
Não sabe como sonhar,

Perdeu o fio que seguia
E não sabe quando o soltou
E desde quando acredita
Que ainda o está segurando

A chama que brilhava
Já é brasa há tempos...
Mas não foi possível ver
Tampada para que não se apagasse
Esvaiu-se sem perceber

Foi um sonho brilhante...
Tão brilhante que ofuscou a visão...
E nada mais foi capaz de ver.

Brincava com as palavras
E não notou
Que pouco a pouco
Elas viravam a sua vida

Tão feliz concebeu os fatos
Tão vital foi a permânencia deles
E tão brutal será a nova realidade

Parou no tempo sem saber
Continuou sem perceber
E desse momentos...
Não há mais o que se dizer...

-
Texto de Roberta Aline

1 comentários:

RAOG disse...

Um texto meu aqui... E eu demoro séculos para comentar, né?
Você deveria me dar um puxão de orelha!

Enfim, você nem imagina como fiquei feliz quando você me pediu para postar esse texto!
Um verdadeiro motivo de orgulho xD
Porque, você sabe, como eu gosto bastante do que você escreve, significa que tudo que é postado aqui tem um nível, no mínimo, bom.

E é mais ou menos isso.
Continue postando bastante no seu blog, e jamais siga o meu exemplo de abandoná-lo!