17 de ago. de 2009

Chiclete e tatuagem.

O que você faria para ganhar esse prêmio que é, no mínimo, incomum? Uma redação sobre punks; um estudo sobre como chicletes são gostosos, mesmo causando danos ao seu estômago; um desenho; ou partiria pra violência?

Pois é, parece que a última opção foi a escolhida por uma mãe revoltada em Florianópolis/SC
A professora estava sorteando esse "prêmio" entre os alunos, uma garota não gostou (pois não foi a ganhadora) chamou a mãe no colégio e esta, encheu a professora de tapas e até chutou a professora no chão.

Fonte: http://bit.ly/_porrada (g1.com.br)

Como que algo assim ainda aconteça numa escola? Por causa de um chiclete e uma tatuagem a professora foi espancada pela mãe, que teoricamente, era pra dar educação a filha e nunca protagonizar uma cena dessas na frente dos alunos.

O mundo está mudando, e não será para melhor, se continuarmos por esse caminho. Batendo em pessoas que estão ali para passar conhecimento aos jovens(o que hoje em dia não não tem o seu devido valor)...Ou essa "mãe" não tem vergonha na cara, ou ela tem purê de batatas ao invés de um cérebro. Qualquer pessoa que tenha um pouco de noção não faria o que ela fez. Ainda mais atualmente, onde tem gente sendo processada até por falar mal do seu ex-apartamento no Twitter.

Existem 2 "tipos" de educação: Aquela que recebemos dos professores, sobre fatos, regras gramaticais, teorias , fórmulas, enfim...conhecimento. E tem o "2º tipo" de educação que na minha opinião é essencial para que uma pessoa possa absorver todo o conhecimento passado pelo "1º tipo": É a educação que ganhamos em casa via conselhos, experiências de vida dos membros mais velhos da família...que pode ser resumido por respeito. Respeito para com o próximo e consigo mesmo, basicamente.

Partindo dessa premissa, podemos analisar a atitude LAMENTÁVEL que essa "mãe" teve. Ela não respeitou a filha que estava no local, nem os outros alunos que viram a cena, muito menos a professora...e é claro, ela nem se respeitou. Como ser humano e como mãe. A sua filha(mimada diga-se de passagem) provavelmente não escutará conselhos da mãe, como seguir esse conselho "não se meta em brigas desnecessárias", se nem a própria mãe o segue.
"Faça o que eu digo, não faça o que eu faço"? Isso não é válido para esse caso(na minha opinião, claro)

Uma coisa válida para esse caso seria: Um processo na mãe por agressão, danos morais e tudo mais pelo que ela puder ser indiciada e a filha levar uma suspensão por discutir com a professora, mostrando para as outras pessoas o que pode acontecer, caso queiram dar uma de "galo de briga" onde você pode ser no máximo um "pintinho sem bico e com ouvidos aguçados"

Tudo isso por causa de um chiclete e uma tatuagem.
Já diria Carlos Villagrán interpretando Quico: "Que coisa, não?"

2 comentários:

RAOG disse...

Certamente estamos nos acostumando a fazer críticas a determinados acontecimentos... Isso é bom.
Que ainda venham muitas conversas e textos!

prika disse...

O ser humano é naturalmente egoista e estupido, e comemora a desgraça alheia, e não adianta falar que não e que essa mãe é uma excessão, pois não é. Claro que o que ela fez é extremo, e não é certo, mas quem nunca riu quando um amigo caiu na rua? não que eu não ria, mas isso demonstra o quão sordido o ser humano pode ser.
Dizem quem em todos existem anjos e demonios, e sobrevive aquele que você alimentar, o que valorizamos hoje nas pessoas é a racionalidade, a capacidade de distinguir o certo do errado, mas mesmo assim, tem gente que se julga racional e faz coisas absurdas. Tudo depende do meio onde foi criado.